Todo apoio a
greve unificada dos professores do Rio de Janeiro
Após seis meses da
última vigorosa jornada de lutas da educação pública, os
trabalhadores em educação das redes estadual e municipal de ensino
do Rio de Janeiro entraram em greve nesta segunda-feira, 12 de maio.
A decisão foi tomada em uma massiva assembleia na última
quarta-feira (7).
As principais
reivindicações dos trabalhadores em educação são 20% de aumento,
um terço de tempo para o planejamento de aulas, mais concursos e
diminuição da carga horária para 30 horas para os funcionários.
Na mesa da
assembleia, e lugar de destaque, estava fixada uma grande faixa com
os dizeres “Não vai ter copa!”
A última greve dos
trabalhadores em educação do Rio foi um grande exemplo, haja vista
sua combatividade e massividade. No dia 07 de outubro de 2013 ocorreu
uma manifestação em apoio à luta com mais de 70 mil pessoas. Uma
das marcas da greve foi à intensa aproximação das bandeiras de
luta da categoria com os anseios da comunidade escolar (pais, alunos
e funcionários) e a fusão da luta em defesa do ensino público com
a juventude combatente nas ruas.
A greve de 2013 deve
também ser um espelho para a presente luta e os trabalhadores em
educação do Rio devem intensificar o trabalho em cada escola,
convocando a comunidade de cada escola para debater os reais
problemas do ensino público, aliando a manifestações e ocupações
de prédios públicos para arrancarem as conquistas necessárias.
Nós da Liga
Operária e do MOCLATE - Movimento Classista dos Trabalhadores em
Educação reforçamos o nosso apoio incondicional aos educadores do
Rio de Janeiro em luta e conclamamos a necessidade da luta unificada
de professores, funcionários, pais e alunos contra a destruição do
ensino público e pela valorização da escola pública.
Não vai ter
copa!
Viva a luta
classista e combativa!
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