quarta-feira, 14 de maio de 2014

MOCLATE LANÇA NOTA DE APOIO E PARTICIPA ATIVAMENTE DA GREVE DE PROFESSORES NO RIO DE JANEIRO
Por Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (Moclate) - moclate.rio@gmail.com
Transformar cada escola em uma trincheira da luta!

Em defesa da educação pública, gratuita e que sirva ao povo!
Na greve do ano passado ficou claro que sem combatividade não é possível pressionar o governo. As greves da educação por muito extensas que sejam, afetam minimamente o governo. Não são como uma paralisação numa indústria ou no transporte público que trazem grande impacto econômico. Ao contrário, são facilmente utilizadas pela manipulação demagógica dos governantes e usada como chantagem por essa imprensa venal, os quais se apresentam como hipotéticos defensores do direito do povo à educação.
Precisamos potencializar nossa greve, que teve início em 12 de maio, com a ocupação da administração e de todas as atividades da escola, transformando cada uma delas na nossa base principal de organização. Para isto ela tem que ser um ponto de mobilização e organização de professores, funcionários, estudantes e pais, enfim uma Assembleia Popular na defesa da escola pública. Manter a escola fechada durante nossas greves nos enfraquece, pois nos distancia do que deve ser nosso principal apoio, enquanto os agentes do Estado reacionário e os monopólios de imprensa trabalham para desinformar e confundir a população
.
Além de massivas e combativas manifestações de rua, devemos ocupar as escolas para dar aulas às crianças e jovens e realizar assembleias com a comunidade, explicando e informando a todos a real situação do ensino e dos trabalhadores (professores e outros servidores), a situação do país, a politicagem oportunista dos “políticos” e de seus partidos eleitoreiros demagógicos e mentirosos, realizando enfim toda a denúncia sobre este Estado e seu caráter de classe opressor e explorador do povo trabalhador. Cada escola pública, uma a uma, deve ser o centro de nossa organização.
E por fim é preciso que sigamos o exemplo das massas populares, principalmente as das favelas, que estão se rebelando todos os dias contra a violência policial e o velho Estado. É necessário ultrapassar os limites que esta ordem reacionária nos impõe defendendo e praticando o direito do povo à rebelião, devemos demonstrar para nossos alunos que a Rebelião se Justifica!
Não vai ter copa!

Rebelar-se é Justo!

Viva a luta Classista e Combativa!

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