Abaixo
o terrorismo de Estado! Lutar não é crime!
A
Greve Unificada dos trabalhadores em educação do Rio de Janeiro,
deflagrada no dia 12 de maio, resiste a mais de um mês de forma
combativa aos sucessivos ataques desferidos pelas gerências
municipal e estadual. Devemos ter plena consciência de que nossa
greve se constrói em uma conjuntura nacional de criminalização dos
trabalhadores em luta, pois não há outra maneira de garantir a
farra da mafiosa FIFA e do PT e sua suja Copa do Mundo no Brasil. Nos
últimos meses testemunhamos a intensificação da repressão
policial às manifestações e a tentativa de supressão do Direito
de Greve, caracterizando a linha dura de perseguição aos que exigem
aumento salarial e melhores condições de trabalho e vida.
Diante
desse quadro não
podemos
ceder às pressões e nos desarticularmos, proceder dessa forma é
ser conivente com os crimes do Estado e encaminhar a derrota do
movimento. Devemos
nos espelhar nos exemplos vitoriosos de luta, como nos demonstraram
os garis, que frente à ameaça de demissão não se intimidaram,
mantiveram a unidade, organização e empreenderam uma resistência
até arrancarem suas reivindicações.
O
prefeito Eduardo Paes e o governador Pezão tentam nos coibir pelo
terrorismo, pretendem nos desmobilizar pelo medo e é por esse motivo
que ameaçam de demissão centenas de nós. Porém, essa ação
ilegítima
revela o tamanho da nossa força, o quanto a greve dos trabalhadores
da educação os incomoda e, portanto, pode ser vitoriosa. O Direito
de Greve não caiu do céu, foi conquistado após longas batalhas que
custaram sangue e suor dos trabalhadores, não será diferente para
garantir sua manutenção. Nossa vitória não depende exclusivamente
de uma fórmula jurídica, mas sobretudo de uma linha política
combativa.
Integrar
as manifestações contra a Copa da FIFA!
Neste
contexto é fundamental integrarmos nossa luta por uma educação
pública gratuita, de qualidade, e que sirva ao povo, a luta contra a
copa e a farra da FIFA e do PT. Nossa greve não pode estar descolada
do que há de mais avançado neste momento de luta política no país
onde, principalmente a juventude combatente, mas também comunidades
removidas, operários, camponeses, se unem para lutar contra o estado
de exceção criado e a entrega do país a esta entidade e seus
patrocinadores.
O Movimento
Classista dos Trabalhadores em Educação conclama
todos os educadores, para se somar às lutas contra esse velho Estado
e por uma Nova e verdadeira Democracia. Neste momento, em que se
fazem cada vez mais graves os ataques do imperialismo contra os povos
de todo o mundo, rebelar-se tem sido cada vez mais justo! Exigimos o
fim da criminalização da luta popular, liberdade imediata para
todos os presos políticos, e a extinção
imediata dos processos de demissão!
Viva
a combativa greve dos trabalhadores em educação!
FIFA
Go Home!
23/06,
Segunda-feira - ATO NÃO VAI TER COPA! FIFA GO HOME!
Local:
Praça Cardial Arcoverde, Copacabana, às 16h
28/06,
Sábado - ATO NÃO VAI TER COPA! FIFA GO HOME!
Local:
Praça Saens Peña, às 17h
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